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A mostrar mensagens com a etiqueta Amizade

" senta-te junto a mim, se entenderes que sim "

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  . . - há perfumadas lembranças das lembranças que se recriam a si mesmas, são um misto de estórias vividas, outras sonhadas, que vão alumiando o caminho. . as espirais duma doce memória, sustentam os ideais, dão razões para continuar, mas fazem-me divagar no que faz mudar o texto em tantas linhas já escritas do prefácio duma estória e claro que entendo o que quer dizer, "não depender apenas de nós". . a vida ensina o quanto não é linear, muito menos a gosto de cada um. moderadamente ajusto-me, mas nunca perdendo o foco. . há um tempo sem tempo, se refreando, ora soltando, . um rio fluindo querendo chegar à foz, contrariando o espaço fazendo-se transbordar. sem saída, regará para além das margens dando vida à vida em espera. . leito, e margens desse abraço, ganhando mais espaço para aconchegar. . espelhamos a luz das estrelas iluminando nossa galáxia de amor e tolerância, reacenderei quantas fogueiras forem necessárias... as que aquecem e confortam o coração. - das cinzas, 

"Mano Henrique Gabriel"

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  . se o mar estiver perto, vamos nos desnudar, se a montanha se mostrar inalcançável, vamos escala-la, se o céu se despojar das nuvens que nos levavam aos lugares mais improváveis, vamos pintá-las à espátula na tela do infinito, se o lago no monte da lua, nos inspirar, encontraremos forças para nos encontrarmos como antes à beira do Alva que cedo te roubaram, e mergulharemos - e depois, bem noite dentro, sentaremos no chão da tua eira, onde a luz inexistente à noite, não cega como na cidade, resolveremos de perto as constelações e vamos dar-lhes nomes de amigos que jamais esqueceremos... - reinará na eira, o silêncio dos presentes, onde apenas e só a natureza se expressa em ruídos e tons suaves quase inaudíveis, mas nós sabemos "Lhique" que à falta de palavras por manifesta comunhão com o universo, são as musas que por nós vão filosofar e isso nos basta! . Guma    © 2009 / 2023

naquela casa...

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Imagem :  Guma  © 2023 ...... - naquela casa* tocavam-se porque fazia sentido gerar afectos e cumplicidade. - naquela casa* beijavam-se porque amar e mimar nunca foi demais. - naquela casa* abraçavam-se peito no peito apertadinho até o pulsar do coração preencher a alma de sentimento bom. - naquela casa* trabalhavam a tolerância e o respeito pelas diferenças, salvaguardando o espaço e a essência de cada um. - naquela casa* acreditavam que o amor e o carinho curam as feridas. - naquela casa* tinham consciência de que quem veio ao mundo já era um vencedor à partida, por isso merecia ser tratado com o respeito pela individualidade. - naquela casa* enraizavam a amizade, o saber escutar, a admiração e estima pela doação do outro e a entreajuda, como pedras basilares da boa convivência. - naquela casa* cada um à sua maneira, dava sempre algo de novo para contri

" Se possível... Seja "

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 . - Ainda há milagres? ... Yheap! Com sustentável leveza de ser, o milagre da vida acontece! - Seja activo nesse processo! . - Cuide para que sua pegada ambiental tenha o mínimo de impacto, olhe à sua volta e constate o quanto de belo e interessante e que não lhe deve escapar, está em todo lado disponível se seu espírito estiver receptivo,  pausa para observar e reter Aprecie os comportamentos de cada ser, de cada planta e perceberá como todos fazem parte integrante e indispensável de uma festa colorida num movimento imparável, que contribui para que a nossa vida seja, essa sim, um autêntico milagre! caminhe / inspire o durante     Beije, abrace, olhe com alma, sorria, seja tolerante, tenha uma palavra amiga e reconfortante para com aqueles com que se cruza...  e ame, ame muito e sempre... sem esperar retorno. . - O seu eu vai agradecer!   autor 📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

"Jo e Segunda"

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  Ele chegou com o sol nascendo numa segunda-feira à casa que o aguardava, na cidade do Lubango, no velho bairro da Lage, prédio encostado à padaria do "Arnaldo Fernandes", donde o cheiro do pão acabado de sair dos fornos chegava com vigor à rua, num convite para matar a fome, o que lhe sobrou na memória para sempre. Lingrinhas, mas espevitado, deveria ter uns sete ou oito anos. Quem o "deu" aos velhotes não sei, nem sei se seria essa a idade dele. Iria ser afilhado / criado, a mistura das duas coisas, ou uma a encobrir a outra, que muita gente como ele sentiu na pele. Que interessava ao velhotes o nome esquisito que ele trazia Tchacuvuco, se podia passar a chamar-se simplesmente Segunda, como o dia em que ele chegou e encantou. E assim o batizaram como a branco nenhum chamariam. O Segunda e um menino vizinho, o Jo, brincavam pouco, por razões diversas, mas quando o podiam fazer, era de pé descalço. Segunda não tinha sapato, chinelo ou sandália, arrastava os pés no

"Brincando no terreiro" (Amigos para sempre)

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Imagem: Tela do  Guma  (coleção particular L.A.) © 2011/2022 "os meninos" . "Brincando no terreiro" (Amigos para sempre) Republicando . O João encontrou um lápis. Sabia que Ada tinha um papel, mas não tinha com que escrever ou desenhar. Concluiu o João, que afinal não lhe ocorria nenhuma ideia tão luminosa assim, para dar uso ao lápis, e não tinha papel. Perguntou à Ada se queria o lápis para utilizar no papel. A Ada aceitou o lápis, mas ao fim dum pedaço, disse que tinha muitas ideias, mas não sabia por onde começar. Olga tinha uma borracha, mas não tinha lápis, nem papel e gostou do gesto do João e não quis ficar atrás. Prontificou-se, para que se Ada quisesse escrever ou desenhar alguma coisa, não tivesse receio de estragar o papel, pois dava-lhe a borracha, poderia apagar e recomeçar de novo quantas vezes quisesse. O Gambia só assistia, porque mesmo, mesmo, não tinha "coisa" alguma. Como a Ada não se resolvia, o Gambia timidamente pediu-lhe que lhe des

"Amizade"

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. De volta ao equilíbrio, à minha azinhaga dos sentidos, ao equilíbrio da natureza, respirando o ar cálido dum Verão mais temperado, prazeroso. caminhar sentindo a magia das folhas acariciadas pela brisa morna e ouvir o ranger dos troncos, as aves ensinando os filhotes a abrirem as asas para voos desconhecidos, a aventura que é viver a vida como um puzzle, cada peça tem a sua importância e única de seu jeito, e aí vem-me o pensamento de sempre, quando algo me sabe bem, a vontade imediata de partilhar, de vos trazer até aqui. Venham comigo nesta caminhada que nos realiza e dá tanta alegria, pela azinhaga da amizade... . a amizade é um fluxo intenso de energias boas. é leve, sincera, e transparente, não comparável na forma de sentir vinda de uns e outros, única nas características de cada ser, não se deve pesar qualificando, quantificando... chegando nas mais variadas formas, conforta, afaga, e tem o dom de se transferir no retorno da emoção vivida. amizade é uma ponte sem portagem, uma