...era algo sobre a conversa sussurrada que as raízes têm entre si enquanto se espreguiçam e abraçam a árvore mais próxima. a brisa quente do verão, ao acariciar a folhagem da árvore de folha caduca, lhes confia como certo é, caírem esvoaçando delicadezas, daqui a nada, será chegado o outono fora das previsões que já não se cumprem. a alegria da semente germinando ao espreitar os primeiros raios de sol, mantém-se a mesma de quem a plantou e regou com paixão observando com a alma e de olhos cerrados adormeceria sabendo, que nos sonhos reside a esperança, uma outra visão, e não as respostas que procuramos. A "tua" árvore de todos nascem, vivem e um dia morrem de velhice, uma doença súbita ou prolongada, quem sabe. outras vezes por não encontram motivação para permanecerem por cá a oxigenar-nos. a sua morte natural é bem diferente dos humanos. elas morrem de pé. o homem fisicamente não o consegue, mas há aqueles que embora não o consigam em termos físicos o fazem com a ...