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Nem antes - Nem depois!

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  - O foco não é para o antes nem para além do que interessa -  "Vive o momento com intensidade" . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023

entrementes (erva doce)

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autor: Guma   Acrílico sobre tela canvas 100 x 70 cm - indisponível . " entrementes " ( erva.doce ) . diz*se dele, que nada dele se sabia. de onde veio, como se chamava e ainda aconteceu de lhe darem um nome, melhor, vários!!! não tinha idade, ou tinha muitas, todas as que cada um imaginava. e estando permanentemente na dele, envolvido, o alcunharam de "entrementes". ficava por norma um pouco distante dos restantes retalhando o que ouvia a partir do que pescava* - solto das conversas de quem se sentava à sombra da soberba mangueira do terreiro, que pintava do vermelho pó, os pés descalços de quem a vida pisava, porque pisar a vida no seu paço, ainda era um sonho, naquelas bandas. o puzzle batia certo para ele mesmo, mesmo sem sem o encaixar das peças e assim lhe passavam os dias, cada um como uma reza...  a certa altura, num dia de canícula insuportável, sentei-me perto da eira junto ao terreiro, e fui-me ressentando aos poucos para mais perto dele e ouvir o que diz

"Folhas, Bagas, Anjos e Duendes!

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  Talvez valha a pena clicar na foto e vê-la com pormenor . as folhas, as bagas e o calor húmido dum bosque encantado... os anjos e os duendes... . estava ali como querendo insistir no que já nem fazia sentido, desprendeu-se e deixou-se cair com sede de abismos, subalimentada de aventura, rodopiou num bailado único e encantador, achou-se a folha mais linda que o bosque já alguma vez viu dançar. . outros eram os galhos que ainda exibiam por mais algum tempo, suas folhas em exuberância na fina e delicada beleza que a alguns encanta... . a festa estava no seu melhor e o verão não avisou, havia quem se convencesse que ele iria ficar para sempre. (a velha história da cigarra e da formiga, também foi inventada para ficar) . os seres do bosque a lapsos de tempo, enxergavam os anjos translúcidos, que o são por se alimentarem de bagas... . os anjos não sabem nem se importa com a cor das bagas que ingerem, contrariamente, os duendes sempre souberam que apesar de pouco importar a cor das bagas

"Mano Henrique Gabriel"

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  . se o mar estiver perto, vamos nos desnudar, se a montanha se mostrar inalcançável, vamos escala-la, se o céu se despojar das nuvens que nos levavam aos lugares mais improváveis, vamos pintá-las à espátula na tela do infinito, se o lago no monte da lua, nos inspirar, encontraremos forças para nos encontrarmos como antes à beira do Alva que cedo te roubaram, e mergulharemos - e depois, bem noite dentro, sentaremos no chão da tua eira, onde a luz inexistente à noite, não cega como na cidade, resolveremos de perto as constelações e vamos dar-lhes nomes de amigos que jamais esqueceremos... - reinará na eira, o silêncio dos presentes, onde apenas e só a natureza se expressa em ruídos e tons suaves quase inaudíveis, mas nós sabemos "Lhique" que à falta de palavras por manifesta comunhão com o universo, são as musas que por nós vão filosofar e isso nos basta! . Guma    © 2009 / 2023

Camel - Lunar Sea (Live)

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Big Lua Azul . 'Lunar Sea' from the 1976 album 'Moonmadness' 2017 - Live Singularmente, qualquer um dos elementos é criativo e exímio músico no conjunto e como banda, muito coesos, com um som único e peculiar 

O lamento dum abraço

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  bom é o abraço que encaixa leve mas vigoroso, sentido como roupa por medida bom de afago reconfortante e duradouro quero lá eu outro se não esse e mantê-lo sem dono livre de regras na doação .............  📝 :  Guma  © 2009 / 2023   ............. . era um abraço farto de braços abertos novinho e por dar... um abraço oferecido que cansou de tanto esperar. . - ah... como eu lamento se esse abraço por tão pouco se perder por aí, vencido. . tentou o coitado aquecer-se mas amargurado enregelou. sem pinga de graça, teimoso e de ombros caídos ainda se manifestou, - quem quer um abraço dado que alguém descartou? . mas passavam por ele como transparente fosse. . - ah como eu lamento vê-lo desperdiçado e triste e quão farto e intenso era e não resistindo à espera, amargurado por dentro, foi onde abraços não havia mas prometendo voltar... . - quiçá um dia e sem vento eu consiga regressar. . - não me convenceu . ah... como lamento aquele abraço desperdiçado que podia ser o meu, um abraço farto

tudo começa nas raízes

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  ...era algo sobre a conversa sussurrada que as raízes têm entre si enquanto se espreguiçam e abraçam a árvore mais próxima. a brisa quente do verão, ao acariciar a folhagem da árvore de folha caduca, lhes confia como certo é, caírem esvoaçando delicadezas, daqui a nada, será chegado o outono fora das previsões que já não se cumprem. a alegria da semente germinando ao espreitar os primeiros raios de sol, mantém-se a mesma de quem a plantou e regou com paixão observando com a alma e de olhos cerrados adormeceria sabendo, que nos sonhos reside a esperança, uma outra visão, e não as respostas que procuramos.   A "tua" árvore de todos nascem, vivem e um dia morrem de velhice, uma doença súbita ou prolongada, quem sabe. outras vezes por não encontram motivação para permanecerem por cá a oxigenar-nos. a sua morte natural é bem diferente dos humanos. elas morrem de pé. o homem fisicamente não o consegue, mas há aqueles que embora não o consigam em termos físicos o fazem com a