" A mó da memória "
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Um kandando sentido e ternurento
quem dera, pois faria a diferença
Ou dares-me a mão por um momento
e mudar o instante, que já mal vislumbro
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Desejei dar-me ao silêncio
mas o moinho, mói tudo barulhento
e não sendo o bastante
moí-nos a nós
mói a sua própria mó
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Percebi então, como foi importante
mesmo transformados em pó
pedirmos ao vento que nos levasse consigo
e entregar onde parou o tempo,
reduto onde ainda abrigo
a magia do saber de nós
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Fotografia e Palavras: Guma © 2009 /2022
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