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Quando para de chover...

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. . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023 . (as restantes imagens disponíveis no link abaixo) .   https://guma-fotos.blogspot.com/2023/11/caminhadas-de-meu-encantamento.html .

os sonhos são...

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  . Os sonhos são como a primavera... esperamos por ela, sabendo o que acabará por florir mas também o que não medra! . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023

"Folhas, Bagas, Anjos e Duendes!

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  Talvez valha a pena clicar na foto e vê-la com pormenor . as folhas, as bagas e o calor húmido dum bosque encantado... os anjos e os duendes... . estava ali como querendo insistir no que já nem fazia sentido, desprendeu-se e deixou-se cair com sede de abismos, subalimentada de aventura, rodopiou num bailado único e encantador, achou-se a folha mais linda que o bosque já alguma vez viu dançar. . outros eram os galhos que ainda exibiam por mais algum tempo, suas folhas em exuberância na fina e delicada beleza que a alguns encanta... . a festa estava no seu melhor e o verão não avisou, havia quem se convencesse que ele iria ficar para sempre. (a velha história da cigarra e da formiga, também foi inventada para ficar) . os seres do bosque a lapsos de tempo, enxergavam os anjos translúcidos, que o são por se alimentarem de bagas... . os anjos não sabem nem se importa com a cor das bagas que ingerem, contrariamente, os duendes sempre souberam que apesar de pouco importar a cor das bagas

"Mano Henrique Gabriel"

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  . se o mar estiver perto, vamos nos desnudar, se a montanha se mostrar inalcançável, vamos escala-la, se o céu se despojar das nuvens que nos levavam aos lugares mais improváveis, vamos pintá-las à espátula na tela do infinito, se o lago no monte da lua, nos inspirar, encontraremos forças para nos encontrarmos como antes à beira do Alva que cedo te roubaram, e mergulharemos - e depois, bem noite dentro, sentaremos no chão da tua eira, onde a luz inexistente à noite, não cega como na cidade, resolveremos de perto as constelações e vamos dar-lhes nomes de amigos que jamais esqueceremos... - reinará na eira, o silêncio dos presentes, onde apenas e só a natureza se expressa em ruídos e tons suaves quase inaudíveis, mas nós sabemos "Lhique" que à falta de palavras por manifesta comunhão com o universo, são as musas que por nós vão filosofar e isso nos basta! . Guma    © 2009 / 2023

O lamento dum abraço

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  bom é o abraço que encaixa leve mas vigoroso, sentido como roupa por medida bom de afago reconfortante e duradouro quero lá eu outro se não esse e mantê-lo sem dono livre de regras na doação .............  📝 :  Guma  © 2009 / 2023   ............. . era um abraço farto de braços abertos novinho e por dar... um abraço oferecido que cansou de tanto esperar. . - ah... como eu lamento se esse abraço por tão pouco se perder por aí, vencido. . tentou o coitado aquecer-se mas amargurado enregelou. sem pinga de graça, teimoso e de ombros caídos ainda se manifestou, - quem quer um abraço dado que alguém descartou? . mas passavam por ele como transparente fosse. . - ah como eu lamento vê-lo desperdiçado e triste e quão farto e intenso era e não resistindo à espera, amargurado por dentro, foi onde abraços não havia mas prometendo voltar... . - quiçá um dia e sem vento eu consiga regressar. . - não me convenceu . ah... como lamento aquele abraço desperdiçado que podia ser o meu, um abraço farto

tudo começa nas raízes

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  ...era algo sobre a conversa sussurrada que as raízes têm entre si enquanto se espreguiçam e abraçam a árvore mais próxima. a brisa quente do verão, ao acariciar a folhagem da árvore de folha caduca, lhes confia como certo é, caírem esvoaçando delicadezas, daqui a nada, será chegado o outono fora das previsões que já não se cumprem. a alegria da semente germinando ao espreitar os primeiros raios de sol, mantém-se a mesma de quem a plantou e regou com paixão observando com a alma e de olhos cerrados adormeceria sabendo, que nos sonhos reside a esperança, uma outra visão, e não as respostas que procuramos.   A "tua" árvore de todos nascem, vivem e um dia morrem de velhice, uma doença súbita ou prolongada, quem sabe. outras vezes por não encontram motivação para permanecerem por cá a oxigenar-nos. a sua morte natural é bem diferente dos humanos. elas morrem de pé. o homem fisicamente não o consegue, mas há aqueles que embora não o consigam em termos físicos o fazem com a

o que o tempo apura

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.  Que fruta é essa que te emprestou o sabor de meu desejo Que fruta é essa suculenta, que me tenta e o tempo apurou num beijo Que fruta é essa que a cada prova um novo sabor inventa Que fruta é essa que me faz água na boca e lamber os dedos Que fruta é essa que sabe de meus segredos e deixa-me na pele impressa a paixão sem culpa a boca ávida do que nunca antes provei Que fruta é essa que apanhada verde, em mim apurei? . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023

sequiosa

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. a palma da mão tocou e na ponta dos dedos sequiosa se deu debruçando-se venceu medos o eco cessou nada é em vão . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023  

O tudo e o nada

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  somos o que guardamos e o que imaginamos o que parece esquecido mas mora dentro nós somos o que preparamos para o que der e vier somos o que não nos basta o merecido e o que não pedimos ser somos a perda e o ganho o nó de marinheiro a desatar somos o que somos e não o que parecemos somos o grão de areia e o universo inteiro somos de onde viemos e seremos com alma para onde formos desconhecendo a dimensão somos o que perdemos se nos perdermos em nós somos a paz de um sonho que não sonhamos em vão somos o que nos apaixona a alegria de viver as janelas da alma salgadas o leito de águas doces chegando suave à foz somos pedras da calçada, lustrada caminhos dos outros em nós somos barro quebradiço que um dia será pó . autor 📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023

Felis silvestris lybica

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. podem até chamar de gato doméstico (não é o caso deste, que vive do improviso na rua) - doméstico quereria dizer, que foi domesticado, algo que gato algum o é. desde há cinco mil anos, que os humanos se convenceram que o conseguem. o gato pode interagir com o humano, é esperto, claro, sabe o que tem a ganhar. ele sabe de onde podem vir vantagens para si, como comida e abrigo, mas após a satisfação dessas questões elementares, raros são os que continuam enrolando nas nossas pernas e ao mesmo tempo miando. no entanto eles gostam do quentinho, por isso se aninham no sofá connosco. em nossa casa vivem como donos e senhores, fazendo-nos o favor de morarmos com eles. como descendentes do gato selvagem africano (Felis silvestris lybica) - logo não tem essa de se lhes chamar "domesticados", pois verdadeiramente nunca o serão, as suas origens vêm constantemente ao de cima. independentes e curiosos - flexíveis fisicamente, eles são excelentes caçadores e têm uma visão fantástica mesm

Sabia que elas têm escamas?

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Sabia que as borboletas têm escamas? . Clique no link abaixo e aprecie a variedade, colorido, e detalhes sobre a vida destes seres mágicos. . (perto de 30 imagens em HQ e texto informativo) https://guma-fotos.blogspot.com/?view=classic autor  📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

Never ending story

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- conta . conta... " era uma vez uma estória sem fim... " tinha portas . trancas ferrolhos do tempo . que se abriram respirei fundo e a magia entrou com a brisa quente sei . me para lá dos contos e lendas mas . quedei . me . num rei . numa rainha belos príncipes e damas de honor também tinha botões em flor exasperando por abrir num movimento vagaroso era uma estória sem fim . guardada na memória de preto. nua . se dissipava na noite confundindo . se de dia . com o branco e cinza da neblina . esperava por ser contada . mas... adormecida estava nas ameias do castelo coberta por um manto rubro e translúcido que a poeira não permitia vislumbrar . da torre de menagem a estória era vigiada pelos guardiões do tempo e da hora e do quando poderia ser ouvida a hora não se dava . e . assim a estória . que de dia para dia se encorpava jamais pôde ser contada. . autor  📸📝 :  Guma  © 2009 / 2023

As fragâncias da casa Gira

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  ."Fragrâncias" . jamais conhecerei bem e totalmente a casa Gira. a casa que me surpreende, ela muda por vontade própria, ela é infinitamente livre de se transformar para receber sempre desigual. sala a sala me é dada a uma nova visita algo diferente na evocação do ontem e na frescura do hoje, o aroma dos dois. percorro-as tateando na semiobscuridade e em tudo que toco, me lembra veludo, azul e quando respiro profundamente, deixo que o ar escape lentamente me deixando vazio para instalar o que vier a seguir. enquanto nestes despensamentos da divagação, ouço as duas meias portas centenárias, verdes e vidradas, rangeram musicalmente. desci curioso, e vejo-as fecharem-se primeiro nos dois trincos, de seguida as fechaduras rodaram os canhões, trancando firme mas sem chaves, olhei para me certificar de que não estava a inventar e as vi voltarem à posição inicial, quem sabe porque era assim que as queria e porta não pode ter vontade própria - mas olha que tem, naquela casa Gira,

Gosto

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  (São Pedro do Sul) gosto de caminhar por carreiros apreciar as chaminés altaneiras das casas brancas da minha aldeia gosto das telhas de canudo vermelhas onde se plantam por si suculentas molduras de montes verdes que o azul do céu clareou respirar as flores do campo que de vermelho papoila ele pintou gosto do puro branco das margaridas que no meio por virtude o amarelo manchou gosto de caminhar por valados e veredas vencer vertigens e das escarpas olhar o mar sentir quão pequenino grão de areia sou gosto do nascer do sol lento, opulento é o antes, o agora e o depois gosto das cores quentes da minha terra das sombras frescas das vielas gosto da liberdade de as percorrer bem cedo e de as guardar como elas guardam gente gosto da corrente do rio que é nascente e será foz e me faz ser inteiro, rio que me mata a sede transbordando nas suas margens gosto, se gosto... gosto de tudo o que me surpreende por observar todos os dias e me parecer sempre diferente . autor  📝📸 :  Guma  © 2009 / 2

"Morning Glory"

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  "Glória da manhã" . no abraço gentil da aurora, eis que através duma estória não contada, as pétalas se abrem em um tom vibrante e gradientes de encanto único, para uma vida que não se demora, não é o querer que impõe e destina, quem é parte do mesmo epitáfio. as gavinhas alcançam a luz da manhã e eu viveria nelas perfumado em sua graça e beleza aveludada, se inventassem o sempre, para sempre. posso saborear sem tocar, o esplendor único de renascer todos os dias, se sol houver. são as "manhãs de glória" - na floração frágil. a dança do despertar, suave ao sabor da brisa, bela, trágica, apressada, desperta sonhos e esperanças, sublimando emoções que as acordam. "as manhãs de glória", preparam-se na escuridão, longe dos olhares da gente, enquanto as corujas assistem e cantam, o que parece o miado de gatinhos acabados de nascer, somente seus olhos espelhando os primeiros raios de luz, desmancham o que parece. abrem-se pétalas em segredos que não sabia, admi

estranho

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  (Convento de Cristo) .................... estranho foi ao subir cruzar comigo (mesmo) e me ver descendo carregado do que está por vir . autor  📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

um mundo dentro mundo, quantos mundos tem !/?

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  eu vi uma flor campestre entre tantas mais... um mundo dentro mundo, quantos mundos tem !/? como pisando nuvens me fiz ao caminho, de meu era o chilrear dos pássaros e o som da cadência dos passos sobre o restolho  ao redor do velho sobreiro, uma popa colhia galhos para o ninho. parei para não importunar e ela entretanto catou o que conseguia para voar de bico cheio e orgulhosa de seu empenho. a amadurecer e avermelhar, os ainda alaranjados figos da índia, coloriam a orla da azinhaga tantas vezes por mim batida com meu cãopanheiro. "speedy" rememorei o galope descontrolado de meu amigo tricolor quando ainda rapazote, tudo o que mexia era para ser caçado na sua imaginação fértil, mas, correspondendo ao chamado, regressava sem capturas mas inteiramente convencido das suas aptidões. bem tentei dizer-lhe, que apesar de nos genes ter a perícia de caçador, acima de tudo era um mestre de companhia e candura, uma eterna criança brincalhona me ensinando a sê-lo também, reavivando-me