" Até à chegada do vendaval"




(Zona ribeirinha - Vila Nova da Barquinha - Portugal)
.

tinha.se na sede
no sal
na pele
no doce
como se fosse
do bem e do mal
tinha de tudo até à chegada do vendaval
desfez*se do colorido e se fez mudo
restou a memória o que deu e recebeu
manteve*se no compasso
calando o sentido seu
e assim, iludiu*se com o céu
feito cúmplice d'azul, quase lilás tinha de tudo mas a dado passo
tudo o que tinha... acabou por ser demais!
.
Palavras e Imagem: Guma © 2009 / 2022

Comentários

MARILENE disse…
Linda foto, Guma. Seus versos, de cadência adorável, mostram os efeitos de um vendaval que, na natureza e na vida, levam muito e deixam memórias. Abraço.
Juvenal Nunes disse…
Para longe vão os vendavais, aqui feitos poesia, de que gostei.
Abraço poético.
Juvenal Nunes
São disse…
Gosto da foto e, mais ainda, do texto, que tem uma bela cadência.

Beijinho de bom feriado, meu querido amigo :)
Guma disse…
Que bom Lena teres gostado da foto e dos versos.
A vida passando e nós incluídos nessa brisa morna que de quando em vez, vira vendaval. MAs como na voz do povo se diz: "Não há tormenta que dure sempre" - Vamos ganhando treino para lidar com tudo, pensamos nós, mas a qualquer momento deparamos com pormenores para os quais não estamos preparados.
Kandando desejando que estejas bem!
Guma disse…
Boa tarde são!
Muito obrigado, bom feriado para ti também.
Que bom teres apreciado e ter-te aqui à companhia.
Beijinho. Continuação de um dia excelente.
Guma disse…
Muito obrigado. Prazer na sua visita e feliz por ter gostado.
Kandandos!

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