Serra da Leba

.   Castelo de Almourol - Vista do miradouro Praia do Ribatejo, Vila Nova da Barquinha - Portugal (08º23’02,301”W 39º27’43,126”N) . Fotografia:  Guma  © 2009 /2022

  . estás-me na pele e quando olho dentro corres nas minhas veias regando de prazer meu coração És o meu Eu, meu centro sejas e floresças todas as manhãs estás-me nas unhas, que ao de leve arranham tuas costas e afundam em tanto desejo estás-me nos lábios em cada beijo com o calor de outros lábios teus fazes da noite as estrelas que conto para que a Lua não me distraia a cada ensejo estás-me no pensamento como uma oração onde me encontro, medito, e me entrego à emoção. Estás-me na pele, em cada poro e se por vezes choro, é de alegria por te ter como todos os afluentes dum só rio. sorrio, fazendo graça com o tempo que não passa e recorto a distância e vem-me à lembrança o que nos faz subir aos céus morrer e voltar a viver estás-me na pele, qual ribeiro manso que nos conta estórias de deslumbrar e... na tua pele a certeza dum novo amanhecer o adeus à melancólica tristeza... entrego a fecundidade de amar de ser teu, e te ter. . Fotografia e Palavras:  Guma  © 2009 /2022

. Um kandando sentido e ternurento quem dera,  pois faria a diferença Ou dares-me a mão por um momento e mudar o instante, que já mal vislumbro . Desejei dar-me ao silêncio mas o moinho, mói tudo barulhento e não sendo o bastante moí-nos a nós mói a sua própria mó . Percebi então, como foi importante mesmo transformados em pó pedirmos ao vento que nos levasse consigo e entregar onde parou o tempo, reduto onde ainda abrigo a magia do saber de nós . Fotografia e Palavras:  Guma  © 2009 /2022  Publicado  Yesterday  por  Guma

  .  A borboleta idosa, sabe!  A idade não perdoa, mas uma alimentação saudável, renova a energia e prolonga a existência em boa forma a qualquer ser.  .  Hummm banana 🍌  .  Fotografia: Guma  © 2009 /2022 

. pelos tapetes d'outono caminha a saudade, como se o presente nada fosse com ela. a folhagem seca, range queixando-se a cada passo meu. tal e qual as memórias, as folhas secas pisadas, multiplicam-se em milhentas partículas na tentativa vã de se manterem vivas, tatuadas no tempo, desgastadas mas indeléveis. - só que não! algumas, poucas, folhas, teimam em se agarrar ao passado, mas seu destino está traçado. outras, abraçadas pela brisa, rodopiam numa dança desigual, sabendo que levadas às sortes serão o alimento da terra, o que a torna fértil. a saudade também é alimento, alimenta o amor, a amizade, alimenta a alma de boas recordações, alimenta e muito aquela dor profunda do irresolvível, e é aí nesse poço sem fundo que é inevitável alguém um dia mergulhar. assim vou, sem sentido, mas sentindo que o tempo não conta, nem se encarrega de prestar contas, nem soluções para alimentar ou quebrar a saudade, esta não nasceu do tempo, mas criou-se nele e agarrou-se a como uma lapa se agarr

  "contaminação" guardei um sopro de azul num pensamento impuro. na metamorfose, foi azul o pensamento e impuro o sopro... palavras: arménio pereira imagem: Guma   © 2009 / 2022 

... quando brincávamos na rua e chovia e entre as nuvens vingava um sol glorioso os antigos nos diziam das bruxas ser o dia ... hoje voltou a fazer sol, chovendo e os caminhos que a natureza aponta  fazem um apelo à magia de novo brinco ao de faz de conta e das bruxas se faz o dia ... nem é mais recordação apenas o que resta de tudo o resto nos caminhos da imaginação ... com leveza estiquei um pingo a seguir outro e nas nuvens fiz meu balouço Imagem e palavras: Guma_Dum  © 2009 / 2022 .