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" Palavras "

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. "palavras" há palavras doces palavras tristes e as que nada dizem. há as que nos parecem uma coisa e querem dizer outra há palavras sussurradas mas audíveis e outras gritadas que não se ouvem há palavras que mentem e as que ao serem ditas por mais que inventem torturam, nos magoam também há palavras que escritas, mal nos soam ou nos parecem esquisitas. palavras, podem parecer só palavras sentidas em contramão outras são mal.ditas despidas de emoção ah as palavras... quando partem, jamais regressarão .   autor 📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

" Casa Gira I "

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  " Casa Gira I " . tem um ninho, pequenino e agora eu sei-o percorri mundo de trem venci rios para lá chegar mas encontrei-o nele cabem muitas patas pelo brilhando olhares e miados latidos de amor beijos e abraços fartos aromas de gente boa tem no ninho, quem tece lãs de afectos e que bem ficam um prato de ternuras e bom vinho e é lá que aqueço a alma me enrosco nos dias frios e me aninho eu sei dum ninho, pequenino que da chuva e do frio me protege nesse ninho, pequenino o amor, muito amor... acontece .   autor 📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

" Se possível... Seja "

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 . - Ainda há milagres? ... Yheap! Com sustentável leveza de ser, o milagre da vida acontece! - Seja activo nesse processo! . - Cuide para que sua pegada ambiental tenha o mínimo de impacto, olhe à sua volta e constate o quanto de belo e interessante e que não lhe deve escapar, está em todo lado disponível se seu espírito estiver receptivo,  pausa para observar e reter Aprecie os comportamentos de cada ser, de cada planta e perceberá como todos fazem parte integrante e indispensável de uma festa colorida num movimento imparável, que contribui para que a nossa vida seja, essa sim, um autêntico milagre! caminhe / inspire o durante     Beije, abrace, olhe com alma, sorria, seja tolerante, tenha uma palavra amiga e reconfortante para com aqueles com que se cruza...  e ame, ame muito e sempre... sem esperar retorno. . - O seu eu vai agradecer!   autor 📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023

" Até já "

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 Até Já!   bebeu um copo de água em jejum, dentro colocou limão e gengibre. lavado por dentro, faltava limpar a alma, e o fez como pôde, respirando profundamente. meditou e deu-se à aprendizagem de todos os dias. procurou a concentração, o equilíbrio, que em crescendo se instalou mental e fisicamente. olhou o horizonte e se focou na imensidão, em movimentos suaves arrebatou a natureza interiorizando-a e em seguida a libertou, libertando-se com ela. seguiu uma nuvem sem destino. enquanto isso, a vida se preencheu do chilrear dos pássaros, o cantar dos galos e a brisa abraçou o arvoredo em aconchego. as folhas já nos tons outonais balanceavam com a lentidão de quem tem a vida toda para sombrear o tronco secular, mas muitas coreografando o mais belo ballet, pousaram num tapete crocante e colorido de cores quentes. final feliz ao voltarem a alimentar o que as alimentou. uma borboleta  inebriada pela lavanda dos campos,  aplacou-se com delicadeza em sua mão, e assim seu mundo pulsando ritma

" Desenho - Estudos de Maria Luísa "

. Começa este caminho pelas artes na nossa família, com Maria Luísa Mateus Costa, minha mamy que desde muito nova se entregou ao estudo de desenho, como exemplo que mostro abaixo no vídeo. Parte dos desenhos são dela ainda muito jovem mas uma amostra do que já prometia, enquanto outros já se denotava algum traquejo. No geral, diria: "ou se tem ou não se tem", e Maria Luísa tinha, a aptidão para as artes, e mais tarde foi a grande incentivadora no arranque para percurso que meu pai Arménio Pereira teve nessas lides, vindo a fazer centenas de exposições pessoais de pintura, com muitas obras presentes em colecções particulares, salões nobres de Câmaras Municipais, restauro de frescos em igrejas e capelas e alguma presença em museus. .  (desenhos de Maria Luísa Mateus Costa)

"Jo e Segunda"

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  Ele chegou com o sol nascendo numa segunda-feira à casa que o aguardava, na cidade do Lubango, no velho bairro da Lage, prédio encostado à padaria do "Arnaldo Fernandes", donde o cheiro do pão acabado de sair dos fornos chegava com vigor à rua, num convite para matar a fome, o que lhe sobrou na memória para sempre. Lingrinhas, mas espevitado, deveria ter uns sete ou oito anos. Quem o "deu" aos velhotes não sei, nem sei se seria essa a idade dele. Iria ser afilhado / criado, a mistura das duas coisas, ou uma a encobrir a outra, que muita gente como ele sentiu na pele. Que interessava ao velhotes o nome esquisito que ele trazia Tchacuvuco, se podia passar a chamar-se simplesmente Segunda, como o dia em que ele chegou e encantou. E assim o batizaram como a branco nenhum chamariam. O Segunda e um menino vizinho, o Jo, brincavam pouco, por razões diversas, mas quando o podiam fazer, era de pé descalço. Segunda não tinha sapato, chinelo ou sandália, arrastava os pés no

"Ouvi-lo, é preciso"

Ele é frágil, mas mora numa fortaleza de amor e bem querer. Ele é ao longo da vida, um paciente, mas também um cuidador. Ele rejuvenesce quando lhe tocam com sensibilidade. Ele sobrevive às intempéries, porque ele é o tsunami, mas também o mar chão. Ele não é de ferro, mas é temperado e se ajusta à morada e sem muralhas, porque acredita Ele é dado à amizade e ao respeito, à cumplicidade e companheirismo Ele não é de quem o transporta, nem de ninguém, mas se doa, porque quando o faz e não espera nada em troca, e se vê surpreendido por regressar completo, mesmo que dos seus cacos se recomponha. Ele é o sentir, a emoção, a vida pulsando, o humor, a partilha... Ele da sua fragilidade se faz forte, por ser agraciado por almas sensíveis. Ele é o parceiro da alma... Ele não vive de afagos do ego, por humilde ser... . Ubuntu em todos nós!   autor 📝📸 :  Guma  © 2009 / 2023 .